EUA: New York e New Jersey – aquele inverno que aquece o coração

Já são dois invernos consecutivos fazendo história nessa dupla inseparável: New York City, no estado de New York, e muitas, mas muitas cidades em New Jersey, que encantam e que são base para muitos brasileiros que vão turistar em NYC e que escolhem Jersey City, Hoboken, Newport ou Newark para se hospedarem com tranquilidade e com preços muito melhores que os da badalada NYC. E para minha irmã e eu, New Jersey ainda tem um quê especial: temos familiares vivendo em Kearny, então mais do que mochilar, nossas viagens à terra do Tio Sam têm um motivo a mais, que é matar a saudade acumulada ao longo dos últimos 12 meses.

Assim como em 2014/15, nesta última temporada ficamos alguns dias em NY/NJ e depois partimos para a Florida, que conto em outro post logo mais. Tanto lá quanto aqui, vou dividir as experiências das duas viagens e contar como tudo aconteceu, mas como foram viagens longas (quase 25 dias cada uma), vou procurar não me alongar com relatos diários. Então o post terá uma estrutura diferente, mas prometo que vai ser legal! Preparados? o/

New Jersey

NYC Skyline visto do Liberty State Park, em Jersey City
NYC Skyline visto do Liberty State Park, em Jersey City

É deste outro lado do Hudson que se tem a vista mais linda de Manhattan e onde você pode se hospedar pela metade do preço de NYC. Vale a pena? Claro que vale! Como falei, nós montamos acampamento em Kearny, que é onde mora nossa prima. A cidade é uma graça e fica bem pertinho de outras cidades mais conhecidas como Jersey City, Newport e Hoboken, “casa” da famosa Carlo’s Bakery, a primeira loja do astro dos bolos Buddy Valastro.

Em New Jersey tem muito o que se fazer, principalmente para quem gosta de compras. Isso porque lá roupas e calçados são isentos de impostos, enquanto que em NYC a taxa chega a quase 9% sobre o valor da etiqueta.

Um dos lugares mais visitados pelos brasileiros é o famoso Jersey Gardens, um shopping que fica em Elizabeth e que tem uma porção de lojas queridinhas dos brasileiros e cheias de descontos, como um gigante outlet da Victoria’s Secret, onde boa parte das vendedoras falam português, lojas da GAP, US Polo ASSN, Aéropostale, dentre outras tantas. Não vou me estender muito neste tópico, porque o Melhores Destinos tem um post superbacaninha sobre o Jersey Gardens e o Woodbury, que fica um pouquinho mais longe de Manhattan (e que não fomos rs). É só dar uma lidinha aqui.

Ainda falando sobre compras, queria falar de um lugar pra lá de legal e que poucos brasileiros conhecem (nós só conhecemos porque a nossa prima local nos deu uma ajudinha): é a Unique Thrift Store (ou apenas Unique). Quem já foi aos EUA, principalmente para a Florida, conhece muito bem a Ross ou a Marshalls, que são redes de lojas de departamentos que vendem de roupas a coisas para casa a preço de banana preços muito acessíveis. Mas gente, a Unique é incomparável. A loja é uma espécie de “brechó” gigante, com produtos usados (mas muito pouco usados – já vimos roupas com etiquetas, novinhas!) que são doados por quem não quer mais aquela peça. Aí a loja vende e repassa a renda para instituições sem fins lucrativos locais. Não é maravilhoso? E às segundas ainda tem 25% de desconto no preço da etiqueta. Além de você comprar coisas superlegais pagando pouco, ainda ajuda quem precisa.  A loja faz parte do Grupo Savers – Shop, Reuse & Reimagine e tem váaarias espalhadas por NJ. A que nós mais gostamos foi a do Golden Acres Shopping Center, que fica em South Plainfield (cerca de 30 milhas de Kearny e 40 milhas de NYC). No caminho pra lá ainda tem um Best Buy gigante que faz o coração da nerd bater mais forte rs.

Bem, mas não é só por compras que New Jersey é legal, não. Lá também tem vários passeios que complementam os de NYC, como por exemplo uma tarde no Liberty State Park, que fica em Jersey City (se o tempo estiver bom, claro!), ou então uma passadinha rápida só pra contemplar o skyline de NYC e conhecer o Memorial Empty Sky, que é um memorial construído para homenagear os residentes de New Jersey que morreram na tragédia do 11 de setembro. É de arrepiar!

Memorial Empty Sky com NYC ao fundo
Memorial Empty Sky com NYC ao fundo

De lá também é possível pegar o ferry para ir à Estátua da Liberdade (nós fomos por NYC, mas é uma opção) ou então visitar o Lincoln Park, que certamente deve ser um passeio mais simpático no verão.

Além de Jersey City, tem também Hoboken, que garante um dia inteiro de passeio, desde a chegada (para quem for de trem) pelo Hoboken Terminal, que é uma estação linda (onde recentemente aconteceu um acidente :-/), depois uma passada pelo Pier A, um café com cupcake na Carlo’s Bakery e, se for no verão, um banho de Sol no Sinatra Park,  apreciando, do outro lado do rio, a linda Manhattan. Tudo isso caminhando desde a estação de trem.

Kearny, onde ficamos, não é turística como Hoboken ou Jersey City, mas é muito simpática também e tem tudo por lá. Para ir à NYC, por exemplo, é só pegar um trem (o Path) na Harrison Station (que fica a menos de 2 milhas da casa da prima! rs) e de lá há duas opções: fazer baldeação na Hoboken Station e pegar um trem direto para a 34th Station, que é em frente à Macys, ou então seguir em uma única linha desde a Harrison até o World Trade Center. Os dois caminhos levam cerca de uma hora, já contando a caminhada até a Harrison mais os trens.

Kearny
A rua da minha prima em Kearny e NYC logo ali no fundo da foto ❤

Para quem pretende se hospedar em alguma dessas cidades do lado Jersey do rio Hudson, o trem (Path) é a melhor opção: rápido e super barato! Além de economizar, você acaba vivendo uma experiência diferente do que se ficasse mergulhado só em Manhattan. Eu recomendo! 😉

New York: the city that never sleeps

5th Ave a todo vapor
5th Ave a todo vapor

Bem, a cidade que nunca dorme, dorme sim no inverno! E dorme mais cedo!

Como falei, estou escrevendo sobre a minha impressão de NY e NJ que estão baseadas em duas viagens, mas no altíssimo inverno (fim de dezembro/ começo de janeiro). Minha irmã viajou recentemente pra lá no verão e me contou (com imagens) sobre uma Nova Iorque que não acredito existir: onde as pessoas colocam biquíni para tomar Sol no parque e que os dias são incrivelmente longos (como no verão europeu, que farei um post em breve).

Mas então, voltando ao inverno nova-iorquino: sempre tive na cabeça a ideia de uma cidade que não para! Mas as coisas não são exatamente assim quando você tenta turistar por lá nas duas primeiras semanas de janeiro!

Além das filas quilométricas para as principais atrações (tipo 3 a 4 horas para entrar no Empire State ou pegar o ferry para a Estátua da Liberdade, tudo isso potencializado por um frio de pelo menos 5 graus negativos), os lugares fecham cedo, porque os dias são mais curtos e às 16h30 já é noite. Os museus, por exemplo, fecham por volta de 16h30 a 17h30. Nenhum fica até mais tarde. Da primeira vez que fui voltei sem visitar o MoMA (Museu de Arte Moderna) – mas resolvi isso em 2016. Já na segunda viagem, esta em que fui ao MoMA, perdi de entrar no Intrepid Sea Air & Space Museum, o grandioso navio porta-aviões que “hospeda” caças, aviões e helicópteros que participaram de guerras importantes. Isso porque o museu também fecha cedo e para se fazer uma visita bem feita, vai pelo menos duas horas. Quando cheguei faltava cerca de 50 minutos pra fechar e aí já não conseguiria fazer o tour completo (aliás, falando em Intrepid, quem já viu o filme Sully – o herói do rio Hudson, lançado recentemente? O piloto Sullenberger, que comandava o voo que da US Airways que pousou no rio Hudson em 2009, pilotou um caça da Força Aérea que está exposto lá). Quem sabe na próxima eu visito o Intrepid e já deixo mais uma atração pendente para a quarta viagem, né?

Outra decepção com “a cidade que nunca dorme”, mas dorme, foi com a BH Photo. Imaginem vocês que a loja fecha às 13h na sexta-feira e não abre aos sábados (todo o meu respeito à questão religiosa dos proprietários, que são judeus). Mas como lidar? Deixei pra ir na última sexta de viagem e meu voo de volta era no sábado. Quase chorei lá na porta quando vi o horário de funcionamento na plaquinha.

Bem, mas é injusto começar um post de NYC falando só de decepções, né? Fiz isso só pra vocês não se apaixonarem logo no primeiro parágrafo e começarem a chorar desesperadamente, como fizemos minha irmã e eu quando saímos da estação de trem e avistamos, do outro lado da rua e ocupando um quarteirão inteiro, a Macys. Gente, acreditem! É um negócio que não dá pra explicar. A gente não sabia o que ia acontecer e o que iríamos ver quando pisássemos pela primeira vez em Nova Iorque. Realmente não fazíamos ideia. Simplesmente pegamos o trem lá na Harrison Station e fomos. E aí, meus bens, quando subimos a escadaria da estação e vimos aquele monte de taxis amarelos indo e vindo, aquelas pessoas elegantemente bem vestidas em seus casaco, aquele letreiro gigantesco escrito Macys em letras grandes numa placa vermelha, foi como se estivéssemos dentro de algum daqueles lindos filmes que vimos no cinema durante a vida inteira. O mundo parou e só o que se via eram lágrimas de emoção.

Aí a gente respirou, secou as lágrimas antes que congelassem (rs) e começamos a subir para o Central Park. Resolvemos ir pela esquerda de quem sai da estação, para passar pela Times Square e voltamos pela 5th Ave. Aquele 27 de dezembro foi, sem dúvidas, um dos dias mais inesquecíveis da vida.

Sobre Times Square, bem, nem tem muito o que falar, né? É o símbolo de Nova Iorque, quase que com mesmo peso que a Estátua da Liberdade (me perdoe, moça da coroa, mas é! rs). Ficamos um bom tempo por lá admirando aquele tanto de luz e telões gigantescos (todos os prédios são obrigados a instalar letreiros luminosos para propósitos de publicidade), entramos na Toys “R” Us, a famosa loja de brinquedos com uma roda gigante dentro, que era um dos pontos mais badalados da Times (infelizmente a loja fechou as portas em 2015 – e nós estivemos lá no último dia para gravar o vídeo abaixo) e seguimos “viagem”.

Eu queria muito, muito, muito, pedalar no Central Park. Mas fazia frio, né? E ainda que pegamos um dia de “calor” atípico no inverno de dezembro. Mas tudo bem, fomos lá! Subimos direto para o parque e como era fim de semana, estava mega lotado! Depois de uns minutos paradas e perdidas feito baratas tontas, encontramos um carinha que alugava bikes e fomos com ele até a loja, que não me lembro bem o nome nem a rua, mas ficava tipo a duas quadras do parque. Chegando lá, o cara da loja nos ofereceu a bicicleta por um período de 4 horas, mas como já era tarde, não quisemos aceitar. Ele nos falou que caso estourássemos as duas horas que estávamos pegando, pagaríamos multa por minuto. Mas estávamos certas de que não queríamos pedalar mais que duas horas, até porque minha irmã não pedala. Ela só aceitou o desafio pra me alegrar rs. Bem, pegamos as bikes e lá fomos nós, felizes da vida. Entramos no parque e fomos descendo e subindo e descendo, foto vai, foto vem e pah: SEM-OR, o horário! Temos que devolver as bicicletas. Daí começamos a voltar desesperadamente, quando veio uma viatura de polícia em nossa direção. Estávamos na contramão! A gente não reparou nas placas, nem nas pessoas, nem em nada, e o parque é “one way”, ou seja, só vai. Aí a gente não sabia se ria ou chorava, perdidas lá dentro, atrasadas e ainda tendo que dar a volta completa no parque. Bem, perdemos o horário, tivemos que pagar a multa e ainda aguentar a cara do rapaz da loja de: “eu avisei, bonitinhas”. Então, gente, uma dica: se forem ao Central Park, por favor, aceitem o período maior de locação da bicicleta, tá? Vocês vão lembrar da tia Gi aqui e sorrir aliviados! 😉

Depois do sustinho, acabamos voltando exaustas e nem demos muita bola pra 5th Ave. Só passamos e fomos pra estação para voltar para Kearny.

No dia seguinte, pegamos o trem direto para o World Trade Center e passamos pelo Memorial, mas não entramos. É uma energia estranha estar ali. Preferimos observar de fora e em silêncio, rezar um Pai Nosso para aquelas pessoas que ali se foram e seguir. Quando fomos a primeira vez, o One World Observatory, que é no novo WTC, ainda não estava funcionando, mas o visitamos agora em 2016. Falarei dele mais adiante.

Dali fomos direto para o Battery Park, de onde sai o ferry para a Estátua da Liberdade e por ali ficamos (na fila) tipo umas 3 horas até sair o barco. A visita à ilha da Estátua é legal, mas acho que eu estava com tanto, mas tanto, mas tanto frio, que não aproveitei como deveria. Além disso, a vista da Estátua com certeza é mais bonita de um dos dois parques: ou o Battery, em NYC, ou o Liberty State, em Jersey City. Este com certeza é um passeio muito melhor para se fazer no verão, mas para quem for no inverno, recomendo evitar o período de férias, que vai desde o Natal até a segunda semana de janeiro, porque é caótico!

Antes de falar dos demais passeios, queria fazer uma pausa aqui para falar sobre o polêmico Réveillon na Times Square: sim, nós fomos!

A gente saiu do Brasil com essa ideia na cabeça e não tinha quem tirasse. Logo que chegamos, nossa prima tentou avisar que era cilada, Bino!, mas não adianta. A gente tinha que ir pra provar. E é o que eu penso! Já li muitos relatos de gente dizendo que é passeio de índio, que isso e que aquilo, mas a minha opinião é: vá você mesmo e me diga o que acha. O que é ruim pra mim, nem sempre é pra você, né? E vice-e-versa. Então, a gente pagou pra ver! (Mentira, não pagamos nada a não ser o jantar no primeiro lugar quentinho que vimos e o trem para ir e voltar. E só! Ainda bem!).

Acordamos dia 31 de dezembro, tranquilonas, daí a Claudia, nossa prima, já começou a acelerar: “meninas, se arrumem, é ano novo!”. Gente, mas ainda era 11h da manhã. Como ela viu que a gente não estava acreditando, ligou a TV no noticiário. As pessoas já tomavam tipo 5 quarteirões ali nas proximidades da Times, que é onde cai a tal da bola (que eu não vi). Então resolvemos acelerar e saímos da casa dela tipo 15h. Fazia um frio do Alasca (tipo -10ºC). Mas viajamos pra entrar 2015 nas ruas de NYC, como abandonaríamos nosso plano aos 45 minutos do segundo tempo? Jamais! Pernas (e casacos) pra que te quero?!

Chegamos e começamos a procurar como chegar perto do “vuco-vuco”, mas só conseguimos fazer isso por volta de 17h, faltando 7 (seeeete) horas para a famosa bola de cristal descer com o Happy New Year (isso acontece na rua 42 com a Broadway). Era 5 da tarde e nós já ficamos lá na rua 52. Mesmo para quem não conhece NYC, a conta é muito fácil: dez quadras de onde acontece o “espetáculo”. Deeeeez! Aí paramos e ficamos ali, no meio daquela americanada toda, passando um frio dos infernos. Conseguimos segurar até por volta de 21h, mas, gente, estávamos congelando. Assumo: desistimos e fomos procurar um lugar quentinho. Como todos os bares e restaurantes legais já estavam lotados e com reservas, entramos num restaurante asiático, que pra falar bem a verdade não me lembro de que país era aquela culinária, mas era quente e bem temperado, então jantamos por ali mesmo. Aí quando deu 23h30, voltamos pra rua pra ver os fogos e toda aquela gente desejando Happy New Year pra todo mundo. Foi uma experiência diferente, fria e sei lá mais o que. Se valeu? Valeu, sempre vale! Mas no ano seguinte, 2015 pra 2016, não hesitamos em passar na quentinha e animada Florida (em Holywood Beach, pertinho de Miami)! rs

Mas voltando aos passeios, tirando as andanças, que também valeram demais, mesmo no frio, vou fazer um resumão aqui. Vamos lá!

Depois de pesquisar um monte, resolvemos comprar um CityPASS (na verdade ganhamos de Natal da mamãe!), que é aquele talão de bilhetes com seis atrações principais e mais um tanto de descontos. A economia pode chegar a até 41% se você optar pelo talão em vez de comprar atração por atração separadamente. Ele inclui: visita ao Empire State Building, Museu Americano de História Natural, Metropolitan Museum, Observatório Top of the Rock ou Museu Guggenheim, Estátua da Liberdade e Ilha Elis ou Cruzeiros da Circle Line e Memorial 11 de setembro ou Intrepid (ref. jan/2017).

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Eu me lembro que quando a gente foi, as opções de escolhas/combinações eram diferentes e tínhamos que escolher, por exemplo, um observatório ou outro (Empire ou Top of the Rock). Optamos pelo Empire e compramos separado o Top of the Rock. Eu gostei muito de visitar os dois e a dica é complementar a vista de um com o outro. No Empire, por exemplo, fomos de dia. Já no Top of the Rock, fomos ao entardecer, para pegar a vista noturna de NYC, justamente com o Empire State iluminado (que, na minha opinião, é uma das coisas mais bonitas da cidade à noite). Novamente lembrando que isso foi no inverno. Para quem vai na primavera ou verão, com certeza deve ser muito mais legal ir ao Top of the Rock com o dia claro para ver as belezas do Central Park.

Quando voltamos em 2015/16, o One World Observatory já tinha sido inaugurado e, gente, é uma experiência incrível. Gostei muito do Empire e do Top, mas o One World passou a ser o meu queridinho. A visita começa no subsolo do prédio, passando por uma exposição sobre o 9/11, e dali você entra no elevador (supermoderno e demais!), quando então chega ao 100º andar do prédio e é recebido por uma surpresa de tirar o fôlego (e lágrimas – sim, eu sou uma chorona, mas lá o bicho pegou rs). O observatório tem três andares com experiências diferentes. Todos com vistas 360º de NYC e bastante interatividade. Apenas vá! E leve lenços.

Além dos passeios que estavam no CityPASS, em nossa primeira viagem (2014/15), também fomos ao Madame Tussauds, que é o museu de cera de Nova Iorque, e a um dos espetáculos esportivos mais incríveis da vida: um jogo de basquete do New York Knicks, em pleno Madison Square Gardens lotado. Mesmo para quem não gosta de basquete, vale a pena ir.

Outra grande atração esportiva e que tivemos o privilégio de assistir foi a um jogo da NFL (National Football League). Fomos a uma partida com mais história de rivalidade da divisão East, entre New York Jets e New England Patriots. E o mais legal: fomos vestidas de Pats, em pleno MetLife Stadium, que era a casa do adversário Jets. Duas mocinhas num clássico do futebol americano, com as camisas do adversário! É pra ter emoção ou não? rs Mas lá não tem rivalidade (brigas) de torcidas como tem aqui e todos ficam juntos na arquibancada numa boa. Legal demais! Os nossos primos haviam dito que o mais legal do jogo era o “pré-partida”, no Tailgating, que é o esquenta da torcida. E lá fomos nós! Basicamente o Tailgating é um churrascão que a galera faz no estacionamento do estádio. Muita festa e muita cerveja pra já entrar no esquema pro jogo (em nossa página no Facebook tem um vídeo da nossa chegada no estádio, com o Tailgating a todo vapor – é só assistir aqui). Foi DEMAIS!

Para ambas as partidas (basquete e NFL), nós compramos os ingressos pela Ticketmaster.com.

Durante essa última viagem ainda fizemos um bate-volta pra Philadelphia de trem, muito rápido e tranquilo (mas não tão barato!), mas como queríamos andar de trem e conhecer a cidade, então fomos. O problema é que fez muito frio e ainda chuviscou um pouco, então não conseguimos fazer tanta coisa, mas fomos aos principais pontos turísticos de lá. Como foi muito rápido, não vou me arriscar a fazer um post sobre Philly, mas recomendo que visitem. Eu até encarei tomar um sorvete na Bassetts Ice Cream, que é a fábrica de sorvete mais antiga dos EUA e que tem um quiosque no tradicional Reading Terminal Market (o Mercado Central da Philadelphia), mas com certeza a experiência deve ser bem mais gostosa em um dia de verão.

Bem, acho que não esqueci nenhum lance, mas na dúvida, pretendo voltar lá ainda esse ano só pra conferir se não faltou nada. Por segurança, né? =)


Para quem tem dúvidas sobre como organizar uma viagem para os EUA, é só dar uma lida no post anterior a este, que fiz antes da última viagem: https://viagi.blog.br/2015/12/20/eua-como-se-organizar-para-as-ferias-na-terra-do-tio-sam

Lá eu dou dicas sobre como economizar em algumas coisas, como “planilhar” tudo (com modelo de planilha pronto em Excel) e também falo da Easysim4u, que é representante da T-Mobile, operadora móvel dos EUA, e que nos deixa conectadas em toda viagem internacional que fazemos, com 4G ilimitado. Eles oferecem planos de internet para mais de 140 países e são fantásticos. Eu não viajo mais sem internet!

Quem quiser comprar um chip com desconto com eles é só usar o cupom blogviagi na página do carrinho de compras/pagamentos que já ganha 10% por nossa conta!

Bem, é isso! Espero que tenham gostado e a gente se vê em breve, nos EUA ou em qualquer outro lugar desse mundão afora! Beijos 😉

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