No coração do Brasil (e para sempre no coração de quem a visita), a Chapada dos Veadeiros é um lugar para equilibrar corpo e alma.
Confesso que escolhi o destino pela cor das águas (sou peixe, mesmo!), mas depois comecei a me apaixonar mesmo antes de ir (e nem sabia o que ainda me esperava).
Escolhemos como base a cidade de Alto Paraíso de Goiás, um dos municípios que a Chapada abriga, mas também visitamos São Jorge e Cavalcante.
Segundo místicos, Alto Paraíso, que fica em cima de uma imensa placa de quartzo e é cortada pelo Paralelo 14 (linha imaginária que também passa por Macchu Picchu, no Peru), é um lugar protegido contra desastres naturais e proporciona boas vibrações. Quer saber se é mesmo? É só continuar com a gente! o/

A organização da viagem
Começamos a planejar a viagem, minha irmã e eu, no fim de março (2014) e viajamos no feriado de 1º de maio do mesmo ano. Não sabíamos nada sobre o destino, não tínhamos relatos de amigos que já tivessem ido pra lá, nada.
Começamos a buscar informações pelo Instagram, usando hashtags relacionadas à Chapada, e em uma dessas viagens por #chapadadosveadeiros tive a sorte de conhecer uma menina que mora em Alto Paraíso e que gentilmente se propôs a me ajudar com algumas informações, inclusive sobre a escolha da hospedagem.
Como vocês já devem ter acompanhado em alguns posts, nós curtimos hostel, na pegada do gastar pouco, conhecer gente, viver o lugar. Acontece que numa cidade pequena como Alto, não são muitas as opções, né? Ficamos em dúvida sobre um que fosse mais no centro e um outro mais afastado (não muito!), mas que parecia ser mais gostoso, mais na vibe da Chapada. E foi!
Depois de pesquisar um pouco (preço, localização, tudo!), escolhemos o Hostel Catavento como a nossa casa chapadeira. E não poderia ser melhor. Nós já ficamos em muito hostel mundo afora, mas esse é especial. O Catavento é uma casa que fica coladinha na cidade, mas já no meio do mato, e que além de hostel é camping também. Tudo lá é um carinho só. Quando nós fomos, em 2014, quem nos recebeu foi a Liege, uma criatura fofa de Deus. Hoje quem está cuidando dos hóspedes é o Ivan (que é o próximo presente do Cerrado que falarei mais abaixo) e a sua companheira, a Julia.
Outra coisa importante para explorar a Chapada é ter a companhia de um bom guia. Nós somos independentes, vocês sabem, mas tem horas em que é preciso ter alguém local para ajudar nos melhores caminhos, nas melhores histórias, naqueles lugares que sozinhos a gente não chega, né?
É claro que existem passeios em que é perfeitamente possível fazer sem guia, mas outros não. E a nossa viagem não teria sido a mesma se não tivéssemos conhecido a alma da Chapada: Ivan Anjo Diniz.

Encontrei o Ivan em um post do antigo blog do Hostel Catavento, com indicações de guias para os hóspedes, e fui logo procurar informações sobre ele no Facebook. Depois de conversarmos um pouco, fechamos para que ele nos acompanhasse em um dos dias (infelizmente ele já estava com a agenda tomada para o restante do feriado). Mesmo com só um dia, ele ainda nos recebeu na tarde em que chegamos e nos levou para um “reconhecimento de área”.
Embora pareça gringo (ruivão de dreadlock, maluco-beleza), Ivan é de Piracicaba, interior de SP, mas se encontrou no Cerrado brasileiro e se mudou para a Chapada há alguns bons anos. É turismólogo, poeta, jornalista, fotógrafo, fala de vários assuntos (e em vários idiomas) e tem uma alma boa! Enfim, a peça que não poderia faltar nos nossos dias por lá. Com ele ainda conhecemos um casal fofo do Rio de Janeiro e dividimos a guiagem em um dos dias. Foi demais!
Bem, seguindo com o planejamento, agora que nós já tínhamos onde dormir, já tínhamos quem nos guiar, faltava só chegar lá, né? 🙂 E foi com mais uma promo linda (dessa vez da Azul) que partimos de São Paulo para Brasília no comecinho do feriado (conseguimos as passagens com milhas – 8.500 pontos cada trecho) e lá alugamos um carro para seguir para Goiás (mais ou menos 250km passando por Planaltina, São Gabriel de Goiás, São João D’Aliança), em uma viagem que dura pouco mais de 3 horas.
A chegada em terras chapadeiras 🙂
Nosso voo chegou em Brasília por volta de 9h da manhã do 1º de maio, feriado, e fomos logo pegar o carro. Conseguimos resolver tudo e pegar estrada já mais de 10h30, porque, claro, estava tudo bem cheio com o feriado prolongado (inclusive as estradas!).
Chegamos na Chapada já bem no meio da tarde e logo marcamos de encontrar o Ivan no ponto de encontro mais conhecido da cidade: o Banco do Brasil na avenida principal, rs.
De lá seguimos para a Cachoeira dos Cristais (nível de dificuldade: leve), que fica bem perto da cidade, acesso tranquilo, e tem uma estruturazinha boa: estacionamento e uma vendinha com água, cerveja, refrigerante, pastel, salgadinhos. A Cristais é um complexo com várias quedinhas d’água, e aí a gente vai descendo, descendo, descendo, até chegar na “quedona”, que é a cachoeira principal (água bem gelada, mas uma delícia). A caminhada é tranquila, mas é um morro, então é bom preparar as pernas para a subir de volta. A entrada custa R$ 15,00 por pessoa (ref. out/15).
Saindo dos Cristais fomos correndo para o Jardim de Maytrea para curtir o espetáculo do pôr do Sol que, pra mim, foi um dos pontos altíssimos da viagem. Pensem numa energia inexplicável?! Eu me emociono só de lembrar da paz daquele lugar. O Jardim, que é um campo aberto numa imensidão só, é considerado um lugar sagrado (Maytrea significa Jesus para os místicos; Buda para os budistas; Krishina para os hindus). Ficamos lá até o Sol se despedir naquele nosso primeiro dia chapadeiro. Foi demais!
Voltamos para a cidade, deixamos o Ivan na vilinha e fomos para o Catavento descansar. Não tivemos pique para voltar para a cidade e fizemos a nossa comidinha no hostel mesmo (havíamos levado um risoto embalado a vácuo, botamos os pacotes no micro ondas e, com o cansaço e a fome que estávamos, aquela gororoba pareceu o prato mais gourmetizado de toda a minha vida, rs).
2º dia: Cavalcante (cachoeira de Santa Bárbara)
Acordamos para o tão esperado segundo dia, tomamos um café da manhã delícia no Catavento e fomos ao encontro do Ivan e da dupla que iria conosco para Cavalcante: os lindos Andrea e Carlos, cariocas fofos demais.
Nos encontramos, claro, no Banco do Brasil (heheh!), e de lá pegamos os quase 120km de estrada rumo à Cachoeira de Santa Bárbara.

A viagem é tranquila, mas é preciso atenção! Os primeiros 80 a 90km são de asfalto até a cidade de Cavalcante (a primeira parte da estrada é boa, mas tem um trecho bastante esburacado no final), e depois são aproximadamente 30km de chão batido. Eu confesso que bateu um desespero de leve quando o Ivan nos disse que teríamos 30km de estrada de terra pela frente. Estávamos num Renault Clio 1.0 e eu pensei “esse bichinho não vai aguentar, não”, mas Genésio aguentou (Genésio foi o nome que demos para o nosso guerreiro de quatro rodas)! 🙂
No caminho, já quase chegando no início da trilha (a pé), fizemos uma parada rápida no Mirante Nova Aurora para admirar aquela imensidão maravilhosa e depois começamos a parte mais hard da estrada, o “cross-country” do negócio, rs.
Pouco depois chegamos ao CAT (Centro de Atendimento ao Turista) da Comunidade do Engenho, onde os turistas precisam pagar uma taxa de R$ 20,00 por pessoa para seguir (ref. out/15), mas que vale, além da entrada para Santa Bárbara, também para Capivara e Candaru. No lugar ainda é possível ir ao banheiro, comprar água, suco e biscoitinhos caseiros (última vendinha do caminho, então é bom aproveitar!).
Mais alguns poucos quilômetros de carro e, finalmente, hora de estacionar e seguir o caminho por mais ou menos 5km até a cachoeira (nível de dificuldade: médio).
Nós tivemos a sorte de pegar carona em um caminhãozinho (conhecido como “gaizeras”, por serem movidos a gás) que fica estrategicamente parado em um ponto da estrada e cobra R$ 5,00 por pessoa por cada trecho (5 ida, 5 volta), para fazer o “carreto” durante uns 3 a 4km mais ou menos. Ele pega a turma depois do “riacho” e leva até o começo do morro, onde não tem outro jeito de subir a não ser pela trilha, a pé mesmo.
E depois de andar, andar, andar e andar, tivemos a primeira vista da cachoeira mais linda que já vi: a Barbarinha, que é a versão “mini” da grandiosa Santa Bárbara, que fica um pouco mais pra frente.
Depois do mergulho gelado nas águas cristalinas da Barbarinha, seguimos mais alguns metros até a Santa Bárbara:
Demais, né?
Bem, vocês lembram que eu disse lá no começo do post que escolhi a Chapada pelas águas cristalinas? É, eu já estaria completamente satisfeita depois deste ponto da viagem, mas foi na Comunidade do Engenho que eu vi que as terras chapadeiras vão muito, mas muito além de lindas e geladas águas.
Na volta, já quase 3 da tarde, paramos para o almoço num lugar especial: a casa da Januária. Ela abre a cozinha dela para os turistas e oferece, além do sabor da comida feita no fogão à lenha, um exemplo de como viver uma vida simples, de riquezas impossíveis de contabilizar (aquelas que tem valor, e não preço!). Uma delícia de almoço! Um momento pra lembrar pra sempre.
Bem alimentados e com aquela preguicinha chegando depois de um dia intenso, começamos nosso caminho de volta para Alto Paraíso, mas não sem antes parar para um café em Cavalcante.
Ivan nos disse que já na saída para a estrada, depois da cidade, havia um bar que recebia, quase todos os dias, visitas ilustres: uma dupla de araras! Sim, araras! Elas vivem soltas, são da natureza, têm asas e bicos de um animal silvestre, mas adoram visitar a dona Hélia, dona do bar, para tomar um suquinho de laranja lima fresquinho que ela faz ali, na hora, para receber as visitas. E vocês acreditam que nós chegamos e as danadas já estavam lá? Umas lindezas de Deus!
Agora sim, estrada de volta até Alto Paraíso, e mais uma noite de descanso no Catavento (sem forças para voltar para a cidade e ainda jantar).
3º dia: Vale da Lua e Loquinhas
Nosso sábado na Chapada começou bem cedo. Pulamos o café da manhã no hostel e fomos saborear as delícias e quitutes do Cerrado na Feira do Produtor Rural, que acontece às terças, das 16h às 18h, e aos sábados, das 7h às 12h, no num galpão próprio, e é mais uma parada obrigatória para quem está na cidade.

Lá tem de um tudo: produtos de hortifrúti, mel, doces, pães caseiros, leite, queijo, lanches, bolos, artesanato, tudo.
O que mais gostei (e me matei de comer) foram as delícias à base de Buriti feitas pela Luciana e pelo seu companheiro Balanço (sim, Balanço é como o rapaz é conhecido lá). Eles fazem vários quitutes com o fruto, sem adição de açúcar, e é tudo muito saboroso! Tem gosto de chocolate, mas não é! Muita ~saudabilidade~ envolvida, rs. Na barraca ao lado ainda experimentei uma tapioca pra lá de diferente, com recheio de pasta de grão de bico, coco fresco, palmito, queijo vegano e mais umas coisas que não lembro. A massa rosa também tinha alguma coisa (natural, claro!), pra dar o tom, mas vou ficar devendo qual era o ingrediente. Tudo muito lindo e gostoso! Vale a visita! 😉

Depois de um baita café da manhã, saímos para a segunda atração do dia: o Vale da Lua (nível de dificuldade: leve), que é um conjunto de formações rochosas que lembra muito uma paisagem lunar. Isso por si só já vale o passeio, mas ainda tem as águas cristalinas do Rio São Miguel cortando tudo. Com certeza o Vale é um dos pontos mais visitados da Chapada. E não é pra menos! O lugar é fascinante.
O Vale da Lua fica na Serra da Boa Vista, cerca de 20km de Alto Paraíso e a uns 10km de São Jorge, que é onde fica a entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, então dá para combinar uma visitinha na Vila também (mas não no Parque, porque não dá tempo).
Nós até queríamos tentar colocar alguma trilha do Parque no roteiro, como Abismo e Janela (nível de dificuldade: alto), mas para isso é preciso chegar lá antes das 11h, para ainda conseguir se juntar a um grupo (e a um guia) e subir. Depois disso todo mundo já subiu, porque os caminhos são longos e é preciso voltar ainda durante o dia. Infelizmente não conseguimos, mas vamos voltar, eu sei! 🙂
Saindo do Vale da Lua voltamos para o hostel, porque eu fiz a gentileza de esquecer a bateria da câmera fotográfica lá (quem nunca, né? rs), e fomos para a Fazenda Loquinhas (nível de dificuldade: leve), que é bem perto de Alto Paraíso (mais ou menos 3km de distância).
A Loquinhas é uma área particular e a entrada custa R$ 20,00 por pessoa (ref. ago/2015), mas vale o preço, porque há um investimento no local. O caminho, que passa pelos sete poços de água verde esmeralda, é todo com trilha de madeira suspensa e deck para acesso às quedas, tudo bem seguro e sinalizado (uma ótima opção para ir com as crianças – talvez a única, rs).
De lá voltamos para descansar no hostel e, enfim, saímos à noite para darmos uma volta na cidade (leia-se cruzar a avenida principal, rs). Acho que a vida noturna lá é inexistente, mas quem quer saber de agito noturno tendo tanta coisa pra fazer durante o dia, né? Acabamos indo ao Cravo e Canela, por indicação do Ivan, para experimentar um hambúrguer vegetariano bem famoso na cidade: o Veg Burguer. E, vou contar, o sabor faz por merecer tanta recomendação. Eu não sou vegetariana e amei. Amei, inclusive, a companhia. Coincidentemente encontramos Andrea e Carlos, o casal que fez o passeio com a gente no dia anterior, e acabamos jantando juntos. Uma delícia de noite (que precisamos repetir aqui em São Paulo e no Rio de Janeiro também!).

4º dia: descanso e volta para Brasília
Nosso último dia chegou com aquela deprê de fim de viagem. Sabe, né? Depois de dias tão maravilhosos no Paraíso, quem quer largar tudo para voltar para a vida real? Ninguém.
Até queríamos visitar mais alguma cachoeira, mas o tempo era curtinho. Então optamos por tomar um café da manhã mais tranquilo e ficamos lá no Catavento mesmo conversando com Liege, curtindo a piscina e a paisagem. Ótima oportunidade de descansar para encarar os 250km de estrada de volta para Brasília (e depois o voo para SP).
Aí, organizando a volta, conhecemos um brasiliense que estava hospedado no Catavento também, e que estava procurando uma carona para voltar. Como estávamos só nós duas no carro, oferecemos uma vaguinha para que ele voltasse com a gente e, de quebra, ganhamos um city-tour dele, que nos levou para conhecer os principais pontos turísticos da capital federal 🙂
Chapada dos Veadeiros em dicas curtas
- Transporte: a melhor opção para explorar bem a Chapada é estar motorizado. Como tudo é longe e fica “no meio do mato”, é difícil chegar às atrações se não for de carro. Para quem não puder alugar um, uma ótima opção para conseguir carona é o Conexão Chapada, um grupo público no Facebook, administrado pelo Ivan, onde as pessoas publicam pedidos e oferecem caronas. É muito legal e funciona!
- Alimentação: lá não existe muita opção gastronômica, mas o que tem é maravilhoso! Bastante coisa orgânica, com ingredientes do Cerrado, tudo simples e delicioso. Para as trilhas, procure levar frutas, lanche, água e suco, porque é difícil ter coisa para vender nas cachoeiras. Chegando em São Jorge há alguns pontos onde vendem o “kit-trilha”, que é composto por uma maçã, um suco de caixinha e um lanche de pão de forma com queijo. Ah, sobre a água e o suco, procure leva-los congelados, porque o Sol é de rachar. Outro aviso: é muito comum que algumas pessoas tomem água nas cachoeiras, que são muito limpas, mas eles sabem onde tomar e estão acostumados (nosso guia mesmo, o Ivan, enche a garrafa dele pelo caminho, mas não recomenda que os turistas façam o mesmo. Pode não cair bem pra gente e aí estragar o passeio, né? Cautela, gente!)
- Hospedagem: há uma porção de pousadas, áreas para camping e alguns hostels em Alto Paraíso e São Jorge. Nós ficamos hospedadas em Alto Paraíso, no Hostel Catavento, e curtimos muito! Para o nosso roteiro foi ótimo e não sofremos muito com os deslocametos. Recomendo demais! 🙂 Mas para quem pretende ir mais ao Parque Nacional, talvez a melhor opção seja se hospedar em São Jorge mesmo, porque a entrada do Parque é lá.
- Itens básicos: tênis (de preferência aqueles adventure, para trilha);muito protetor solar, protetor labial e repelente; roupas leves e confortáveis (mas um casaquinho para a noite, que é fria); roupa de banho; chapéu ou boné para proteger do Sol, que bate forte em qualquer época do ano; óculos escuros; câmera fotográfica para registrar tudo.
- Quando ir: depende do objetivo. Se for para fazer trilha, por exemplo, é melhor optar pela seca (de abril a outubro), porque as pedras ficam mais secas e dá mais segurança no percurso. Nós fomos em maio, que é a época mais florida, e quando as cachoeiras ainda estão cheias das chuvas de março (as águas de março fechando o verão, hehehe!). Durante a estiagem, no entanto, as quedas d’água diminuem (alguns poços da Loquinhas, por exemplo, ficam secos). Novembro a março é quando chove mais e os poços ficam mais cheios. Algumas cachoeiras, por exemplo, só podem ser vistas neste período.
Muita gratidão querida! Que honra fazer parte da sua história.
Muito grato pelas ótimas referências!!!
Contem sempre comigo e com o Catavento!
❤
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Estamos sempre juntos, querido Ivan. Espero voltar logo. Visitar a Chapada foi demais e conhecer vocês foi um presente ❤ Obrigada. Grande beijo!
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Nossa, cada vez que eu começo a ler alguma viagem da Gi, não consigo parar enquanto não acabo, igual um livro muito instigante, daqueles que você tem vontade de devorar e entrar na história… E quando acaba bate um vazio, uma vontade de virar a contracapa e descobrir que tem mais coisa ali para ser saboreada, rsrsrs… O gostinho de “quero mais” destas aventuras só me faz ter vontade de arrumar as malas e sair voando para conhecer cada pedacinho dos lugares carinhosamente detalhados pela Gi, e que faz parecer que já estamos lá. Muito bom, se Deus quiser será meu próximo destino! E o Blog ViaGi? Será meu guia de bolso, com certeza! 🙂
Obrigada por compartilhar tanta informação rica, e proporcionar sensações tão boas durante a leitura!
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